Estreou-se aos 18 anos na primeira equipa do Sporting num jogo frente ao Atlético. Foi o pontapé de saída para uma ligação que durou uma vida, apenas interrompida por um período de empréstimo ao Farense e uma passagem de três anos, em meados da década de 70, pelo futebol espanhol (Saragoça). Vitorino Bastos era um símbolo do passado recente dos leões. Ontem, não venceu a doença e faleceu no Hospital Pulido Valente. Tinha 55 anos. Como jogador vestiu a camisola da primeira equipa do Sporting durante nove temporadas. Venceu três Campeonatos (73/74, 79/80 e 81/82) , outras tantas Taças de Portugal (72/73, 73/74 e 81/82) e ainda uma Supertaça (81/82). Abandonou a equipa leonina no final da temporada 82/83 mas para sempre ficou na memória dos adeptos o seu espírito lutador, abnegado, duro mas leal. Um defesa-central alcunhado com propriedade como o Rapagão, o tal de trato fácil e de muitas amizades no mundo do futebol, no Sporting e, em especial, nos adversários. "Era um grande homem, um grande amigo ao longo dos anos e uma pessoa boa", referiu Manuel Fernandes, companheiro e amigo de Vitorino no Sporting, quando soube a triste notícia. Como treinador, registe-se o sucesso no comando do Alverca (94/95), quando subiu a equipa ribatejana da II B à II de Honra. No Sporting foi adjunto de Augusto Inácio, Laszlo Boloni e Fernando Santos. No total contribuiu como técnico para que o seu Sporting amealhasse mais dois títulos de campeão, uma Taça e uma Supertaça. Actualmente, Vitorino Bastos fazia parte do Departamento de Scouting do Sporting, sendo um dos responsáveis pela observação dos jogadores que os leões têm emprestados.
Jornal «A Bola» - 31 de Maio de 2006
Liedson recebeu a bola de prata do jornal "A Bola" por ter sido o melhor marcador na temporada transacta. O "levezinho" apontou 25 golos na época de 2004/2005, mais 10 que nesta última temporada.
Para os efeitos, Vítor Serpa (director do jornal A Bola) fez a recepção ao avançado sportinguista que se fez acompanhar por Rogério de Brito, administrador da Sporting SAD e pelo director de comunicação do Clube, Miguel Salema Garção.
Este importante prémio mereceu um reparo por parte do director do Jornal A Bola, Vítor Serpa, que salientou "ser um prémio que Liedson bem merece. Espero que no próximo ano Liedson consiga vencê-lo novamente".
Por seu turno Liedson mostrou-se encantado com a peça, mas preferiu realçar o trabalho efectuado pelo grupo de trabalho. Referiu: "Este troféus é bastante representativo e como homenageia o trabalho feito pelos avançados, não posso deixar de dizer que me sinto muito honrado por ter sido premiado".
O "leão" acrescentou que "trocava a Bola de Prata por um título colectivo. Se tudo corresse bem para o grupo, com certeza que a nível individual eu também vingava".
NOTA: Só agora é que lhe entregaram o troféu? De fosse do «outro» clube, já o tinha recebido. Enfim... A Bola!
Sporting: O maior...
Ouvi ontem dizer que não há futuro sem presente. Vou recorrer a estas sábias palavras para não fugir da constatação de um futuro a ser construído presentemente em Alvalade – ou na Academia, se for preciso. Os alicerces para um grupo estável e de projecção e dividendos futuros minimamente garantidos estão em fase de sólida implementação entre os leões. A renovação do plantel – em paralelo com o seu rejuvenescimento – está em marcha e a projecção no futuro de valores firmados no futebol nacional – e, porventura, europeu – sob o signo do leão também. Liedson é um jogador de valor inestimável, embora, enquanto jogador, possa ser catalogado de vulgar... O 31 chegou, jogou, marcou, cresceu, elevou-se acima dos demais e... renovou por quatro anos. Polga, único campeão do mundo a actuar em Portugal – era bom que, no início da próxima temporada, pudéssemos acrescentar "até ao momento" – parece seguir-lhe as pisadas. Por seu turno, Douala, que poderia ter acertado a transferência para o "Boro" no último defeso, como fez Rochemback, não aceitou o desafio e... pede para sair. Os dividendos financeiros poderão não ser, agora, tão avultados como os que poderiam ser averbados na altura, mas os leões não enjeitarão um bom negócio pelo camaronês. Afinal, estão a tratar do futuro... que se constrói no presente.
Longa duração
"Uma renovação de contrato de longa duração implica sempre algum tempo, até porque é um contrato de quatro anos, mas penso que vamos chegar a acordo. O Polga esteve três anos aqui, está feliz e quer continuar"
Gilmar Veloz, empresário de Polga, ontem
CONTAS: Internacionais
Onze, cinco, oito, dezasseis: é escolher. O onze que o Sporting dispensou para as selecções nacionais em competição que actuaram de leão ao peito é composto por Ricardo, Caneira (AA), João Moutinho, Nani, Custódio (Sub-21), André Marques, André Nogueira, Diogo Tavares, Paulo Renato, Pereirinha e Zezinando (Sub-19). Os cinco internacionais com vínculo aos leões que jogam pelas quinas são Semedo (Feirense), Lourenço (Leiria) e Varela (Setúbal) que jogam o Europeu Sub-21 e Mário Felgueiras (Espinho) e Yannick Djaló (Casa Pia), que disputam o Torneio de Toulon. Oito (ou eventualmente, nove, caso se concretize novo empréstimo de Caneira e seja incluído o guarda-redes Mário Felgueiras), serão os leões internacionais a realizar a pré-época às ordens de Paulo Bento – Ricardo, Moutinho, Nani, Custódio, André Marques, Zezinando e Djaló são certos. Dezasseis, o seu somatório. E se as contas forem alargadas os produtos da formação presentes nas selecções, há que adicionar Quaresma, Nuno Valente, Boa Morte, Ronaldo, Hugo Viana, Figo, Simão, Miguel... É uma questão de fazer as contas.
Jornal «O Jogo» de 19.05.2006
A Comissão das Comemorações do Centenário do Sporting homenageou Manuel Marques, descerrando uma placa no Estádio José Alvalade pelos 54 anos de dedicação do Clube. O enfermeiro-massagista esteve ao serviço do Sporting durante mais de meio século, granjeando respeito e admiração das centenas de jogadores que vestiram a camisola do Sporting, da Selecção Nacional e de outros emblemas. O "homem das mãos de ouro", como será para sempre recordado, manifestou sempre uma grande disponibilidade para ajudar graciosa e desinteressadamente todos os que procuravam pela competência e reputação.
Sete anos antes de ingressar no Sporting, em 1979, Manuel Marques concluiu o curso de enfermagem dos Hospitais Civis de Lisboa e tirou vários cursos profissionais no estrangeiro, nomeadamente o curso de massagista pelos Smae Institute, de Leatherhead. Nunca quis ser milionário, pois já lhe bastava ser "milionário de amizades", dizia, e isso ficou amplamente demonstrado nas incontáveis homenagens de que foi alvo. Em 1965, o Sporting atribuiu-lhe a medalha de Ouro de Dedicação, em acto de gratidão e, em 1986, foi agraciado pelo Governo com a medalha de Mérito Desportivo. Manuel Marques deixou o seu nome ligado aos maiores feitos do futebol "leonino", desde a senda dos violinos até à conquista da Taça dos Vencedores das Taças. A nível da Selecção foi marcante a sua participação na brilhante campanha do Mundial de 1966. Para além da Medalha de Ouro, o seu clube de sempre, o Sporting, deu o seu nome à sala do antigo estádio onde funcionava o posto médico de futebol profissional, oferecendo-lhe um leão e uma salva de prata, na tarde de Dezembro de 1986, a anteceder a história vitória por 7-1 sobre o Benfica.
Na justa e singela homenagem a uma figura ímpar do Sporting, estiveram presentes os três presidentes dos órgãos sociais do Clube, Filipe Soares Franco, Rogério Alves e Agostinho Abade, Moniz Pereira, Jorge Fernando, secretário da mesa da AG, Ernesto Ferreira da Silva e Mário Casquilho, da Comissão do Centenário, Miguel Salema Garção, director de comunicação do Clube, Rogério de Brito, administrador da SAD, Pedro Batalha Ribeiro, director do Clube, os atletas Fernando Mendes, Hilário da Conceição e Fernando Mamede e Gomes Pereira e Mário André, responsáveis do actual departamento médico do futebol "leonino":
Os que tiveram o privilégio de conhecer e trabalhar com Manuel Marques recordam-se perfeitamente do "homem de coração magnânimo" e "mãos milagrosas. O enfermeiro Mário André revelou algumas das características da personalidade vincada do "mestre". "Quando entrei para o Clube exigiu-me que vestisse uma bata médica e fui também produto de uma acção pioneira sob orientação: tive de apresentar um currículo detalhado para frequentar o curso. Celebrei o primeiro contrato no Sporting com ele e na primeira conversa que tivemos disse-me que não podia vir para o Sporting de ânimo leve. Se tivesse dúvidas em relação às exigências era melhor ir-me embora. Quanto a Fernando Mendes, "capitão" de equipa que venceu a Taça das Taças, recordou que o célebre Manuel Marques gostava imenso de "comer bem" e era "um amigo e bom conselheiro. Lembro-me que um dia virou-se para mim e só de olhar reconheceu imediatamente que eu tinha uma lesão grave".
Antes desta simples e sentida homenagem, o Sporting já tinha agraciado Manuel Marques a título póstumo com o "Leão de Ouro". O "homem das mãos de ouro" fica para sempre eternizado em memória debaixo da bancada poente do Estádio José Alvalade, junto às placas dos atletas Carlos Lopes e Joaquim Agostinho.
FUTSAL - Nacional I Divisão
Sporting - Boavista, 8 - 3
Comentários dos visitantes:
"Sou angolano, residente no país do futebol: Brasil. Adorei o que vi e tenho orgulho de há 50 anos ser leão."
Fernando Cardoso, Campinas - Brasil
Viajei desde os EUA com a família para ver es grande Clube, que é a minha 2ª família."
António e Patrícia Prata
Sempre o mesmo...
Todos os anos é a mesma coisa. Logo que a época termina, começa a imprensa a «picar» o Sporting. A Rádio Renascença passa os dias a entrevistar jogadores «descontentes». Anteontem Douala, ontem Edson, hoje... sabe-se lá quem será! O texto que se segue foi extraído do jornal A Bola. Pelo que se pode ler, o «veneno» começa cedo a ser destilado... Vamos ver como responde a isto a direcção do clube...
"A possibilidade de Ricardo Sá Pinto prolongar a sua carreira no Sporting não se pode dizer que fosse nova. Pelo modo como acabou o último jogo em que participou esta época, mas muito especialmente pelas manifestações de apreço de que foi sendo alvo. Nessa medida, quando ontem, através dos jornalistas, passou a mensagem a todo o universo sportinguista que se sente em condições de jogar durante mais um ano, "logicamente no Sporting ", apanhou pouca gente desprevenida. Só que, ao assumir ontem, oficialmente, a sua vontade, Sá Pinto está a ofertar à nova administração da SAD, quem nem sequer ainda é conhecida nem se sabe quando será empossada, uma verdadeira bomba-relógio. Por uma única razão: o futebolista era conhecedor desde há alguns dias, sabe A BOLA de fonte segura, da posição de Paulo Bento (caso continuasse em Alvalade como se confirma) sobre o seu futuro. E qual era, e é, essa posição? O treinador confessou ao ainda capitão que este não entra nas suas contas na nova época. Obviamente, perante tais cenários a leitura não pode ser outra: Sá Pinto está a pressionar os dirigentes para que sejam eles a resolver um imbróglio dos grandes. Mas, também neste plano, as informações que A BOLA possui deixam entender que resta pouco espaço de manobra ao futebolista e que o seu destino está traçado. Embora Filipe Soares Franco ao ser confrontado com a vontade do jogador tenha optado, depois de alguns segundos de estupefacção, por um diplomático "não vou responder, nem faço comentários", a aposta dos leões é em... Paulo Bento."